Rendição ao Desejo

Clara e Lucas se encontram em um café, onde a tensão sexual é inegável. Ela luta contra seus sentimentos, mas acaba cedendo à paixão avassaladora que a consome. A noite é marcada por momentos intensos de desejo e prazer, mas a manhã seguinte traz uma decisão inesperada.


O ar condicionado do café zumbia baixo, quase imperceptível, mas o suficiente para que Clara sentisse um arrepio na nuca enquanto seus dedos brincavam com a borda da xícara de cappuccino. O líquido quente e espumoso exalava um aroma doce e torrado, misturado ao cheiro de canela que vinha da cozinha, mas ela mal conseguia apreciá-lo. Seu estômago estava em nós, a ansiedade apertando suas entranhas como se fosse a primeira vez que fazia algo assim. E, de certa forma, era.

Ela tinha escolhido a mesa no canto, perto da janela, onde a luz da tarde filtrava através das cortinas finas, pintando tudo com um tom dourado e preguiçoso. Era o tipo de lugar onde ninguém repararia em dois adultos trocando olhares demorados, onde os suspiros podiam ser confundidos com o cansaço do dia. Mas Clara não estava cansada. Estava elétrica, cada terminção nervosa vibrando sob a pele, como se o simples ato de estar ali, esperando por ele, já fosse uma Traição em si.

A porta do café abriu-se com um tilintar suave, e ela não precisou levantar os olhos para saber que era Lucas. Sentiu antes de ver: o calor que precedia sua presença, a maneira como o ar parecia ficar mais denso, como se o mundo inteiro inclinasse-se levemente na direção dele. Quando finalmente o olhou, ele já estava ali, parado ao lado da mesa, o sorriso lento e confiante estampado no rosto, como se soubesse exatamente o efeito que causava nela.

— Você veio — disse ele, a voz baixa, quase um murmúrio, enquanto puxava a cadeira e sentava-se à sua frente. Os olhos dele, um verde escuro quase preto, fixaram-se nos dela com uma intensidade que a fez corar.

— Eu disse que viria — Clara respondeu, tentando manter a voz firme, mas o tremor na última sílaba a traiu. Ela baixou os olhos para a xícara, como se o cappuccino pudesse oferecer alguma proteção contra aquele olhar que parecia despi-la sem tocar.

Lucas não se incomodou com o silêncio que se instalou. Ele era do tipo que sabia esperar, que entendia o poder de um silêncio bem dosado. Seus dedos, longos e elegantes, brincavam com o guardanapo de papel, dobrando-o e desdobrando-o enquanto observava a maneira como Clara mordiscava o lábio inferior, como seus dedos apertavam a xícara com uma força desnecessária.

— Nervosa? — perguntou ele, finalmente, inclinando-se levemente para frente. O cheiro dele invadiu suas narinas: algo cítrico, fresco, misturado a um toque de suor masculino que a fez apertar as coxas sob a mesa.

— Não — ela mentiu, e o riso baixo que escapou dos lábios dele foi quase um carinho.

— Mentirosa — ele murmurou, estendendo a mão por cima da mesa. Seus dedos roçaram os dela, um toque tão leve que poderia ser acidental, não fosse a maneira como seus olhos escureceram, como se estivessem registrando cada reação do corpo dela. — Mas eu gosto disso.

Clara deveria ter recuado. deveria ter dito que aquilo era um erro, que ela não era desse tipo, que tinha um marido em casa, uma vida que, mesmo monótona, era segura. Mas a palavra que saiu dos seus lábios foi outra, rouca e quebrada:

— Lucas…

Ele não precisou de mais nada. Com um movimento fluido, levantou-se, jogou algumas notas sobre a mesa e estendeu a mão para ela.

— Vamos.

Ela olhou para aquela mão, grande, com veias saltadas e dedos que prometiam coisas que ela há muito tinha deixado de lado. Hesitou por um segundo—apenas um—antes de colocar a sua dentro dela. A pele dele estava quente, quase queimando, e quando seus dedos se fecharam em torno dos dela, Clara sentiu algo dentro de si ceder, como uma porta que se abre depois de anos trancada.

— Aonde? — perguntou, mesmo sabendo a resposta.

O sorriso dele foi lento, predatório.

— Você sabe.


O apartamento de Lucas ficava a poucos quarteirões do café, em um daqueles prédios antigos do centro, com escadas de madeira que rangiam sob os pés e corrimãos gastos pelo tempo. Clara subiu atrás dele, os saltos batendo levemente nos degraus, enquanto tentava ignorar a maneira como sua saia justa subia um pouco a cada passo, expondo mais das suas coxas. Ela sentia os olhos dele em si, queimando como marcas, e quando chegaram ao terceiro andar, Lucas parou de repente, tão próximo que ela quase tropeçou nele.

— Você tem certeza? — perguntou, virando-se para encará-la. Seu corpo estava tão perto que ela podia sentir o calor irradiando dele, podia ver a sombra da barba por fazer em seu queixo, as pequenas cicatrizes nos lábios, como se ele tivesse o hábito de mordê-los quando estava concentrado.

Clara deveria ter dito não. deveria ter virado as costas e descido aquelas escadas como se o diabo a perseguisse. Mas em vez disso, ela levantou a mão e tocou o peito dele, sentindo o coração batendo forte sob a camisa. O tecido era macio, mas o corpo por baixo era duro, definido, e quando seus dedos deslizaram para baixo, encontrando o cinturão, Lucas soltou um som baixo, quase um rosnado.

— Não me faça repetir — disse ela, e a voz não soou como a sua. Soou como a de uma estranha, uma mulher que não tinha medo de pegar o que queria.

Ele não respondeu com palavras. Em vez disso, girou-a contra a parede, seu corpo pressionando o dela com uma urgência que a fez ofegar. A madeira fria e áspera raspou em suas costas enquanto as mãos dele encontraram seus quadris, apertando com uma posse que a deixou tonta. Sua boca desceu sobre a dela não em um beijo, mas em uma conquista, seus lábios quentes e exigentes, a língua invadindo sem permissão, como se ele já soubesse que ela não iria resistir.

E ela não resistiu.

Seus braços envolveram o pescoço dele, seus dedos enfiaram-se nos cabelos escuros, puxando-o mais para perto, como se pudesse fundi-lo a si mesma. O gosto dele era intoxicante—menta, café, algo escuro e proibido—and quando ele mordeu seu lábio inferior, puxando-o entre os dentes antes de soltar, Clara gemeu, um som que vibrou direto entre suas pernas.

— Porra, Clara — Lucas murmurou contra sua boca, suas mãos deslizando para baixo, encontrando a hem da saia e empurrando-a para cima com um movimento brusco. — Você está encharcada.

Ela deveria ter se envergonhado. deveria ter empurrado ele para longe, horrorizada com a maneira como seu corpo reagia, como sua calcinha já estava molhada, colada aos lábios inchados da sua boceta. Mas tudo o que fez foi arquear os quadris para frente, buscando mais pressão, mais qualquer coisa.

— Lucas, por favor — ela suplicou, e o som da própria voz, tão desesperada, tão suja, só a excitou mais.

Ele não a fez esperar. Com um movimento rápido, rasgou a calcinha dela, o tecido cedendo como papel sob seus dedos, e então estava tocando-a, dois dedos grossos deslizando entre seus lábios inchados, encontrando-a tão molhada que o som que fizeram foi obsceno, molhado, perfeito.

— Você é uma puta esconder isso tudo debaixo dessa saia de boa moça, não é? — ele sibilou, seus dedos trabalhando nela com uma habilidade que a fez ver estrelas. — Aposto que seu marido nem faz você gozar direito.

A palavra “marido” deveria ter sido um balde de água fria. deveria ter a trazido de volta à realidade, lembrando-a de quem ela era, do que estava fazendo. Mas tudo o que fez foi aumentar o calor entre suas pernas, a vergonha misturando-se ao desejo até que ela não conseguia mais distinguir um do outro.

— Não — ela admitiu, suas unhas cravando-se nos ombros dele enquanto seus quadris se moviam em círculos desesperados contra a mão dele. — Ele não faz.

Lucas riu, um som baixo e sujo, enquanto adicionava um terceiro dedo, esticando-a de uma maneira que doía tão bem.

— Então deixa eu te mostrar o que você está perdendo.

Ela não teve tempo de responder. Ele a pegou no colo, como se ela não pesasse nada, e carregou-a até a porta do apartamento, chutando-a para abrir enquanto suas bocas permaneciam coladas, seus corpos pressionados um contra o outro como se tentassem fundir-se em um só. Quando a porta bateu atrás deles, Lucas a jogou no sofá de couro, e Clara caiu com um gemido, suas pernas se abrindo instintivamente, convidando-o para o que viria a seguir.

Ele não a fez esperar.

Com movimentos rápidos, tirou a própria camisa, revelando um peito largo e definido, coberto por uma leve camada de pelos escuros que desciam em uma linha até desaparecerem dentro da calça. Clara mal teve tempo de admirar antes que ele estivesse de joelhos no chão, suas mãos grandes empurrando suas coxas para cima, expondo-a completamente.

— Você é linda — ele murmurou, seu hálito quente soprando contra sua boceta antes que sua língua a tocasse, longa e lenta, do ânus até o clitóris.

Clara arqueou as costas, um grito abafado escapando de sua garganta enquanto suas mãos voavam para a cabeça dele, seus dedos enfiando-se em seus cabelos.

Deus, Lucas—

Ele não respondeu. Em vez disso, enterrou o rosto entre suas pernas, sua língua trabalhando-a sem piedade, lambendo, chupando, mordiscando, como se quisesse devorá-la por completo. Cada movimento era preciso, calculado para levá-la ao limite, e quando ele inseriu dois dedos dentro dela novamente, curvando-os para encontrar aquele ponto que a fazia tremer, Clara soube que não ia durar.

— Eu vou— eu vou gozar

— Não — Lucas ordenou, afastando-se o suficiente para olhá-la com olhos escuros de desejo. — Não até eu estar dentro de você.

Ela não teve tempo de protestar. Ele se levantou, desabotoando a calça com movimentos rápidos, e quando seu pau saltou para fora, grosso e duro, com veias saltadas e a cabeça brilhando de pré-gozo, Clara sentiu a boca encher-se de água.

— Você quer? — ele perguntou, segurando a base do pau, dando-lhe umas poucas bombadas lentas que fizeram um som molhado, obsceno.

Ela não hesitou.

Sim.

E então ele estava sobre ela, seu corpo grande e quente pressionando o dela contra o sofá, seu pau deslizando entre suas dobras molhadas antes de empurrar para dentro com um único movimento firme.

Clara gritou.

Ele era grande, esticando-a de uma maneira que doía e queimava, mas que também era perfeita, como se seu corpo tivesse sido feito para aquele pau, para aquele homem. Lucas não lhe deu tempo para se ajustar. Começou a mover-se imediatamente, seus quadris batendo contra os dela com uma força que a fazia deslizar no couro a cada investida.

Porra, Clara — ele rosnou, suas mãos encontrando as dela, entrelaçando seus dedos enquanto a fodia com uma intensidade que a deixava sem fôlego. — Você é tão apertada. Tão molhada pra mim.

Ela não conseguia formar palavras. Só conseguia gemer, seus seios balançando com cada movimento, seus mamilos duros e doloridos esfregando-se contra o peito dele. Cada vez que ele batia fundo, seu clitóris esfregava-se contra a base do pau dele, enviando ondas de prazer que a deixavam cada vez mais próxima do orgasmo.

— Eu não aguento— eu vou gozar

Agora — Lucas ordenou, e o som da sua voz, tão autoritário, tão certo, foi o que a levou ao limite.

Seu orgasmo a atingiu como um trem, seu corpo tremendo incontrolavelmente enquanto suas paredes internas se contraíam ao redor do pau dele, apertando-o com uma força que o fez xingar. Lucas não parou. Continuou fodendo-a através do orgasmo, seus movimentos ficando mais rápidos, mais desesperados, até que com um grito gutural, ele enterrou-se nela até o fundo e gozou, seu esperma quente enchendo-a em jatos grossos que a fizeram sentir completa de uma maneira que ela não sentia há anos.

Por um longo momento, eles ficaram assim, seus corpos colados, suados, ofegantes. Lucas ainda estava dentro dela, seu pau amolecendo lentamente, enquanto seus dedos traçavam padrões preguiçosos nas costas dela.

Clara deveria se sentir culpada. deveria estar chorando, arrependida, destruída pelo que tinha feito. Mas tudo o que sentiu foi uma liberdade avassaladora, como se tivesse finalmente respirado depois de anos debaixo d’água.

Quando Lucas finalmente se afastou, ajudando-a a sentar-se, ela não evitou seus olhos. Não havia vergonha ali. Só uma compreensão silenciosa de que algo tinha mudado.

E que não havia volta.


A manhã seguinte chegou com uma luz cinzenta filtrando-se pelas cortinas entreabertas do quarto de Lucas. Clara acordou lentamente, seu corpo dolorido de maneiras deliciosas, a memória da noite passada inundando-a em ondas quentes. Ao seu lado, Lucas ainda dormia, seu peito subindo e descendo em um ritmo constante, seu braço grande jogado sobre a cintura dela como se fosse o lugar mais natural do mundo.

Ela ficou ali por um longo momento, observando-o, memorizando a curva de seus lábios, a sombra da barba em seu queixo, a maneira como seus cílios escuros repousavam sobre as maçãs do rosto. Então, cuidadosamente, deslizou para fora da cama, pegando suas roupas espalhadas pelo chão—a saia amassada, a blusa com os botões faltando, os sapatos que tinha chutado para longe em algum momento da noite.

No banheiro, encostou as mãos na pia de mármore frio e olhou para seu reflexo no espelho. Seus cabelos estavam uma bagunça, seus lábios inchados de beijos, e havia marcas vermelhas no pescoço, no peito, como se Lucas tivesse tentado marcá-la como sua. Mas não foram as marcas que a fizeram pausar.

Foram seus olhos.

Eles brilhavam. Não com lágrimas, não com arrependimento, mas com algo que ela não via há muito tempo: determinação.

Ela ligou a torneira, lavou o rosto com água fria, e então pegou o telefone da bolsa. Seus dedos pairaram sobre a tela por um segundo antes de abrir o aplicativo de mensagens. Não hesitou ao digitar as palavras, cada letra batendo como um martelo em seu peito.

“Precisamos conversar. Não posso mais viver assim.”

Enviou a mensagem antes que pudesse mudar de ideia. Quando o telefone vibrou com a notificação de “entregue”, Clara sentiu algo dentro de si quebrar e renascer ao mesmo tempo.

Ela não sabia o que viria a seguir.

Mas pela primeira vez em anos, não tinha medo de descobrir.

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