Ela não sabia o que era mais excitante: o silêncio dele… ou a certeza de que estava completamente nas mãos dele.
Ele não pedia. Ele mandava.
O olhar dele não perguntava se ela queria… ele informava o que iria acontecer.
O apartamento dele era um campo neutro — cheio de sombras e cheiro de couro.
— “Tira a roupa devagar. Não porque você quer… mas porque eu quero assistir.”
Ela obedeceu.
O corpo dela não tremia de medo — tremia de entrega.
Ficou nua. Na frente dele.
Ele nem se mexeu. Só apontou o dedo para o chão:
— “Ajoelha.”
As pernas dela fraquejaram como se aquela palavra tivesse algum poder ancestral.
Quando ajoelhou, ele andou em volta. Como quem analisa uma obra feita para o prazer dele.
A mão dele segurou o cabelo dela devagar. Ergueu o rosto dela para encará-lo.
— “Abre a boca.”
Não houve hesitação. Só submissão.
Mas ele não deu nada a ela. Só roçou os dedos pelos lábios. Tocou o pescoço, desceu pelo peito dela — riscando a pele com autoridade.
Aquela provocação era castigo. Era jogo. Era controle absoluto.
— “Deita na cama. Pernas abertas. Braços esticados. Olhos em mim.”
Ela se posicionou como ele queria. Como ele mandava.
E quando ele se deitou sobre ela, o peso dele não era só físico — era mental.
Cada estocada era uma ordem.
— “Fica quieta.”
Ela gemia sufocado.
— “Agora fala que é minha.”
Ela se derretia em voz rouca.
— “Repete.”
Ele a fodia como quem marca território. Como quem não deixa espaço pra dúvida.
Ela gozou não só com o corpo — mas com a alma presa na coleira invisível que ele colocou nela desde o primeiro olhar.
Não era amor. Não era carícia.
Era comando. Era dominação.
E ela? Nunca tinha se sentido tão livre.
Por que às vezes… ser mandada é o prazer mais obsceno que existe.